Reagir...  

Posted by: Rose Porciuncula in

Meu ateliê está virado em um salão de jogos...
Não o verdadeiro e sim o falsificado... do tipo que se joga tudo...
Mesmo ainda bastante abalada hoje comecei a jogar o que joguei pra dentro dele desde que o cachorrão ficou doente para fora...
Acho que vou levar mais um tempo pra conseguir organiza-lo.
Mas a boa noticia é que senti vontade de pintar e isso já é um bom sinal.
Ainda vejo o BushDan por todos os lados e até as vezes me pego chamando ela... coisas do subconsciente acho.
Vi uma entrevista com o Divaldo Pereira Franco Espírita e me fez rever novamente a parte meio resistente que tenho.
A muitos anos quando perdi meu filho caçula recebi uma mensagem psicografada em Uberaba do Chico Xavier contendo 32 paginas... uma história longa...para outra hora.
Também escrevi um livro sobre ele.. que ficou na gaveta ...
quem sabe um dia começo a publica-lo aqui..:)
Na verdade a morte funciona para cada pessoa de uma maneira diferente.
Creio que para mim ele é de uma forma bem particular e talvez por isso e por ainda doer que não publiquei o tal livro.
A vantagem do blog é que vou sentindo a necessidade de escrever com freqüência e não fico guardando (em termos)... é claro que isso é bom... pois acabei publicando o que possivelmente jamais sairia dos arquivos perdidos no HD.

Bjs
meus

This entry was posted on sexta-feira, fevereiro 20, 2009 and is filed under . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

2 comentários

é prima..realmente a perda "bate" diferente pra cada um...e cada perda têm o seu "peso" no momento em que acontece...já tivemos perdas bem significativas próximas de nós, mas cada uma bateu de uma forma pra mim , pela proximidade, pelo vínculo, pelo apego, pela distância, pela fase em que estávamos..enfim..vários fatores ai no meio, mas uma coisa em todas elas é o que mais marca: a saudade do abraço, do riso, do beijo, do riso, do choro e até dos desentendimentos..esses a gente não consegue apagar, talvez fingir que superou em alguns momentos...

costumo dizer que fica uma cicatriz com uma pele muito fina em cima e que conforme o tempo doi novamente... curar...nunca cura!

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