Vc gosta de julgar?  

Posted by: Rose Porciuncula in ,


Eu sempre digo que para se julgar alguém se precisa andar com os pés de quem se esta julgando e por isso fiz esse post que demonstra exatamente o porque devemos ter cuidado com julgamentos precipitados.

Eram dois vizinhos.
O primeiro vizinho comprou um coelho para os filhos.
Então, os filhos do outro vizinho pediram um bichinho de estimação para o pai.
O homem então comprou um filhote de pastor alemão.

Após a compra, os dois vizinhos se encontraram e iniciaram uma discussão:
- Mas seu cachorro vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote.
Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Não vai haver problemas.

E parece que o dono do cachorro tinha razão.
Juntos cresceram e amigos se tornaram.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.

As crianças, então, ficaram felizes com a harmonia entre os dois animais.

Eis que o dono do coelho foi passar um final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.
Dois dias depois, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de sangue e terra, morto.

Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora?

A primeira reação foi agredir o cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade. "a moda deles"!

- Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora? - todos se olhavam.

O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas parecia infalível!
- Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho,
depois a gente seca com o secador e o colocamos na casinha no seu quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim o fizeram.
Até perfume colocaram no animalzinho.
Ficou lindo, parecia vivo.

E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho dormindo.
Logo depois ouvem a os vizinhos chegarem.
Notam os gritos das crianças.
Descobriram!

Não se passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho... o coelho...
- O coelho o quê? O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem!
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi, antes de a gente viajar, as crianças o enterraram no fundo do quintal.
No entanto, reapareceu hoje em sua casinha!

O dono do cachorro ficou muito sem graça e acabou contanto o ocorrido, que tinha pensado ser seu cachorro o culpado. Mas não, o cachorro apenas havia encontrado o amigo enterrado e pensou que poderia ajudá-lo.

A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe.
Mas o grande personagem desta história é o cachorro.
Imagine o pobrezinho, há dois dias, procurando em vão pelo seu amigo de infância.
E, quando o encontra e pensa em ajudar, é mal tratado pelos donos.

Uma lição esta história nos deixa: o ser humano tem a tendência de julgar antecipadamente os acontecimentos sem antes verificar o que ocorreu realmente.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

Evite ser assim. Pense duas vezes antes de brigar por algo que ainda não foi comprovado!
...

This entry was posted on quarta-feira, maio 26, 2010 and is filed under , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

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