Todos os cães merecem o céu...
Posted by: Rose Porciuncula in de euzinha pra vcs, lendo e aprendendo, saiu por aíCarta de um cão que partiu...
"Humano, vejo que estás chorando porque chegou meu momento de partir. Não chores, por favor, quero te explicar algumas coisas.
Tu estás triste porque eu fui
embora, e eu estou feliz porque te conheci.
Quantos como eu morrem diariamente
sem ter conhecido alguém especial?
Os animais às vezes passam tanto
tempo sozinhos a nossa própria sorte.
Só conhecemos o frio, a sede, o
perigo, a fome. Temos que nos preocupar em como conseguiremos algo para comer e
onde passaremos a noite protegidos. Vemos muitos rostos todos os dias, que
passam sem nos olhar, e às vezes é melhor que nem nos vejam antes de se darem
conta que estamos aqui e nos maltratem.
Às vezes temos a enorme sorte que
entre tantas pessoas passa um anjo e nos recolhe.
Às vezes, os anjos vêm e são
organizados em grupos, às vezes há outros anjos, longe e enviam muita ajuda
para nós. E isso muda tudo. Se necessário nos levam a outro tipo de anjo que
sabem muito, e nos dão remédios para nos curar.
Nos escolhem uma palavra que
pronunciam cada vez que nos veem. Um NOME. Eu acho que o que você diz, é que
somos "especiais", deixamos de ser anônimo, para ser um de muitos, e
um de vocês.
E conhecemos o que é um lar! Você
não tem ideia de como isso é importante para nós?
Nós já não temos que ter medo
nunca mais, não temos mais fome, ou frio, ou dor, ou perigo.
Se você pudesse calcular o quão
feliz que nos faz. Para nós qualquer casa é um palácio! Nós já não nos
preocupamos se vai chover, se vai passar um carro muito rápido ou se alguém vai
nos ferir. E, principalmente, não estamos sozinhos, porque nenhum animal gosta
de solidão, o que mais se pode pedir?
Eu sei que te entristece a minha
partida, mas eu tinha que ir agora.
Quero te pedir que não se culpe
por nada; te ouvi soluçar que deveria ter feito algo mais por mim.
Não diga isso, fez muito por mim!
Sem você não teria conhecido nada da beleza que carrego comigo hoje.
Você deve saber que nós, animais,
vivemos o presente intensamente e somos muito sábios: desfrutamos de cada
pequena coisa de cada dia, e esquecemos o passado ruim rapidamente. Nossas
vidas começam quando conhecemos o amor, o mesmo amor que você me deu, meu anjo
sem asas e duas pernas.
Saiba que mesmo se você encontrar
um animal que está gravemente ferido, e que só lhe resta apenas um pouquinho de
tempo neste mundo, você presta um enorme serviço ao acompanhá-lo em sua
transição final.
Como te disse antes, nenhum de nós
gosta de estar só, menos ainda quando percebemos que é hora de partir.
Talvez para você não seja tão
importante, que um de vocês esteja ao nosso lado nos acariciando e segurando a
nossa pata, nos ajuda a ir em paz.
Não chores mais, por favor. Eu vou
feliz. Tenho na lembrança o nome que você me deu, o calor da sua casa que neste
tempo se tornou minha. Eu levo o som de
sua voz falando para mim, mesmo não entendendo sempre o que me dizia.
Eu carrego em meu coração cada
caricia que você me deu.
Tudo o que você fez foi muito
valioso para mim e eu agradeço infinitamente, não sei como dizer a você, porque
eu não falo sua língua, mas certamente em meus olhos pôde ver a minha gratidão.
Eu só vou pedir dois favores. Lave
o rosto e começa a sorrir.
Lembre-se que bom que vivemos
juntos estes momentos, lembre-se das palhaçadas que fazia para te alegrar.
Reviva como eu todo o bem que
compartilhamos neste tempo.
E não diga que não adotará outro
animal porque você tem sofrido muito com a minha partida. Sem você eu não
viveria as belezas que vivi.
Por favor, não faça isso! Há
muitos como eu esperando por alguém como você.
Dê-lhes o que você me deu, por
favor, eles precisam assim como eu precisei de ti.
Não guarde o amor que tens para
dar, por medo de sofrer.
Siga o meu conselho, valorize o
bem que compartilha com cada um de nós, reconhecendo que você é um anjo para
nós os animais, e que sem pessoas como você a nossa vida seria mais difícil do
que às vezes é.
Siga a sua nobre tarefa, agora
cabe a eu ser o seu anjo.
Eu vou acompanhar você no seu
caminho e te ajudarei a ajudar os outros como eu.
Eu vou falar com outros animais
que estão aqui comigo, vou lhes contar tudo o que você tem feito por mim e eu
vou apontar e dizer com orgulho: "Essa é a minha família".
Hoje à noite, quando você olhar
para o céu e ver uma estrela piscando quero que você saiba que sou eu piscando
um olho; avisando a você que cheguei bem e dizendo-lhe "obrigado pelo amor
que você me deu".
Eu me despeço agora não dizendo
"adeus", mas "até logo".
Há um céu especial para pessoas
como você, o céu para onde nós vamos e a vida nos recompensa tornando a nos
encontrar lá.
Nossa Música...
E se o seu marido fosse o grande amor
de outra pessoa?
Sinopse;
Ally e Charlotte
poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas.
Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira
grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.
Oito anos depois
do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa.
Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as
duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela
vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam terem vencido, elas
precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles
que amam.
Dani Atkins mais
uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar
comovente que não deixará nenhum leitor indiferente.
Ficção /
Literatura Estrangeira / Romance
"Alguém me
disse uma vez que os relacionamentos terminam de duas maneiras: ou pouco a
pouco, como a água gradualmente erodindo e desintegrando uma rocha, ou em uma
imensa explosão, como um vulcão em erupção. Para David e para mim, não foi uma
ou outra – foram ambas.”
"Nossa Música"
Ahh é um livro para amar ou odiar...
Eu diria
que é incrivelmente real, humano, injusto e visceral em sentimentos.
Só quem ler vai
entender o que estou falando.
Sua leitura
provoca diferentes sentimentos, tem personagens que amamos e outros odiamos ou nem
tanto assim...Suas atitudes nos fazem pensar como seriam as nossas diante
daquelas situações.
Gostei e indico
para quem quer um mix de sentimentos em uma leitura que nos faz pensar muito
nossas escolha e nos desígnios do destino.
O final acaba com
a gente, mas super indico!
Favoritei ♥ ♥ ♥ ♥
Dos últimos, indico cada um deles... Todos Mega bons...
Posted by: Rose Porciuncula in livros e filmesIngratidão o pior dos venenos.
Posted by: Rose Porciuncula in de euzinha pra vcs, lendo e aprendendo
Lembram do caso dos cachorrinhos...
Então....
Que leu a história
sabe. (Se não só ler post anterior)
Bem hoje para
minha surpresa, (coisa que se eu tivesse seguido minha intuição eu teria visto
que iria acontecer) fui bloqueada no Whats app pelo casal adotante dos mesmos dizendo
que não tinham tempo para perder me mandando fotos toda hora e dando noticias
dos mesmos.
No whats dela eu
pedi noticias apenas 4 vezes desde que entreguei os cachorrinhos na “casa”
que ela mora, por que ela não tinha nem carro, nem como vir buscar e aproveitei
para saber onde eles iriam ficar, ela por sua vez só me respondeu duas vezes.
No whats dele
foram 8 vezes e ele respondeu todas até o domingo que passou a me ignorar também.
Minha pergunta
era:
Olá Bom Dia
Como vão os
cachorrinhos?
E hoje
acrescentei:
Será que poderia me
enviar algumas fotos?
Ele enviou duas
vezes fotos e fiquei mega feliz... Depois parou de responder.
Então sonhei com
eles e tentei o contato com ela hoje na esperança de ver uma fotinho pra ver
como iam... De maneira alguma eu achei que enviar uma foto do próprio celular
para alguém com saudades fosse incomodo ou tomar tempo, mas para eles era sim.
Gente a criatura
se possuiu e ao invés de dizer, olha quando der tempo eu envio etc...
Ela foi bastante
indelicada dizendo que eu estava tomando o tempo dela. Quando repito eu só
queria matar a saudades dos bichinhos.
Eu me odiei,
porque não segui minha intuição, pois estava na cara dela que ela não seria
legal comigo e iria apenas pegar os cãezinhos e depois me ignorar.
Mania idiota que
tenho de achar que todas as pessoas são bacanas.
Acho que nos
primeiros tempos não custava nada ela apenas tentar ser legal. Principalmente porque foi o único pedido que fiz alem de que cuidassem deles com amor carinho e responsabilidade. Por pelo menos um ano não custava enviar uma ou outra foto, que nem precisava tirar, era só usar as fotos que tiravam dia a dia armazenadas no celular.
Eu a chamei egoísta
e de insensível e obviamente de uma pessoa ruim, porque uma boa pessoa não
negaria noticias e fotos às vezes dos cachorrinhos.
E não parou por
aí...
PASMEM...
Ela me acusou de ter
entregado os bichinhos sujos, mortos de fome e pior de ter cometido maus tratos.
Eles estavam bem
alimentados e bem cuidados, só não tomaram banho porque iriam na sexta-feira no
pet e veterinário, só cancelei porque haviam sidos doados para ela.
Também disse que
eles tinham sido atacados por um pitbull, vai saber onde... A LOKA deve ter
tirado isso de mais algum delírio da cabeça dela.
Doida de pedra... Ou
mal intencionada, vai saber... :(
Em fim eles inacreditavelmente
me bloquearam no whats deles.
Em dizer que só
deixei lá os bichinhos por ótima indicação de um amigo que podia confiar, creio
que nem ele saiba esse lado deles.
A partir de agora
nem doação de cachorro farei sem constelar...
Em fim o que me conforta sempre é que “Tudo que se
faz aqui, se paga aqui, a lei do retorno é infalível.”
Eles são jovens e
a vida vai ensina-los muito brevemente isso.
Pessoas assim são
boas porque nos ensinam como NÃO devemos ser, né?
Infelizmente tem
gente que não vale o capacho que se pisa!
Bjs
Meus
Bailey e Ellie um amor para se guardar no peito...
Posted by: Rose Porciuncula in de euzinha pra vcs
Vou contar a
história dos mais recentes e amados hospedes que roubaram meu coração.
Escrever às vezes
não é fácil e nos tira sentimentos que preferiríamos esconder e guardar
trancafiados dentro do peito em um lugar que ninguém possa ver ou
imaginar, nem nos mesmos. Escrever
histórias e roteiros de ficção sempre é bem mais divertido.
Só que hoje vou contar uma história real que
se passou nessa ultima semana comigo, meu marido e dois lindos cãezinhos.
Na nossa rua temos
um grupo no what´s app para possíveis acontecimentos da rua e para comunicados
de interesse aos mesmos. A poucos metros de meu sítio tem um canil de
reprodução de cães de raça.
Na manhã de
segunda-feira dia 22/05 nossos cães estavam inquietos e os cães do tal canil
também. Meu marido foi olhar o que estava acontecendo e viu os dois Schnauzers no meio da rua e me falou. Eu por minha vez entrei em contato no grupo tentando
ver se alguém sabia de que eram. Também
mandei uma mensagem direta para o proprietário do tal canil que se encontrava
no centro naquele momento e me prontifiquei a busca-los e abriga-los até a hora
que ele voltasse. O fato é que se demorasse muito a resgata-los os ônibus ou
até algum carro iria atropela-los, pois não saiam do meio da rua e o local é em
uma curva.
Resgatamos e enviamos
uma foto para o proprietário do tal canil que constatou que os cães não eram dele e nem os conhecia.
Mandei foto para a moça que faz banho o tosa dos cães do bairro que também
nunca os tinha visto por aqui. Acabei abraçando a causa, como não poderia
deixar de ser. Não os jogaria na rua novamente de forma alguma.
Aqui em casa temos
10 cães, devidamente alojados e há anos, sendo que entre eles temos 3 cães
muito brabos da raça Rottweiler, nada sociáveis com outros animais. Tanto que
um deles mora na casa, separado dos que ficam na parte isolada da casa
guarnecendo a frente do sitio.
Todos acostumados
com uma logística que levamos anos para acertar. Conseguir organizar cães
territorialistas não é nada fácil. O fato é que se bobear temos briga entre eles.
Na casa temos além da Rottweiler, o Pit Bull e o restante deles. Em outra configuração se tornaria inviável,
se um deles se mistura as brigas são garantidas.
Acomodar os dois
cãezinhos foi mega difícil, mas arranjamos uma maneira, acomodando-os de dia na
área da churrasqueira e a noite no galpão. Essa manutenção tomava tempo, mas
valia a pena por que ambos eram uns amados. Como não poderia ser diferente em
pouquíssimo tempo me apeguei muito aos dois.
Dei o nome a eles
de Bailey e Ellie que acreditem ou não já atendiam.
Tentamos de tudo
para encontrar os donos porque eu literalmente não me conformava alguém ter
abandonado cães tão dóceis e encantadores. Fora o fato de estarem com a tosa em
dia, quem abandonaria cães tosados, eu pensava. Já quanto à sujeira eu
acreditava ser explicável, por estarem correndo no mato.
Tomei todas as
atitudes possíveis. Coloquei anuncio nas redes sociais, procurei pelos donos
nas casas próximas, até na televisão saiu, mas nada. Ninguém procurava por
eles. Na quarta-feira a Ellie escapou e por pouco não parou na boca dos
Rottweilers de baixo, foi uma correria, pegamos ela a tempo de não haver
confusão, provavelmente não aconteceria nada, mas tive muito medo e devido a esse fato resolvemos doa-los mesmo eu não querendo. Assim por
motivo de segurança achamos melhor arranjarmos um bom lar para eles.
Continuava sem
querer acreditar que alguém havia os abandonados. Desenvolvi uma afeição
extrema com eles o que me fez não querer mais ficar longe deles. Decidida ficar
com eles na esperança de nada de ruim acontecer na quinta-feira marquei banho,
tosa e veterinário para o outro dia que seria sexta-feira. Nessa mesma noite de
quinta-feira estava em uma reunião e resolvi oferecer os bichinhos para doação
pensando no bem estar deles. E não é que tinha um rapaz que tinha uma amiga que
queria muito um cãozinho.
Expliquei que teria que ser adoção dupla porque eram
inseparáveis. A conforme ele tal moça
queria mesmo assim, era um sonho antigo dela.
Ficaram de vir
pegar na sexta-feira e eu resolvi que
nós iriamos levar para ver se aprovaria a mesma e o local para a nova morada
dos bichinhos. Cancelei veterinário e pet shop.
Nessa mesma manhã o dono do
canil citado no inicio me chamou no whats perguntando pelos cães e disse que o
jardineiro dele estava lá e era o dono dos mesmos. Me passou o contato do
jardineiro e da mulher dele. Fiquei feliz de mais, porque era o que mais
queria. Nada como achar os verdadeiros donos.
Apesar de achar bastante estranho
um jardineiro ser o dono, morar em frente ao tal canil e ninguém conhecer os
dois cachorrinhos Schnauzers, mas enfim o mesmo chegou comentando que os bichinhos haviam fugido. O
jardineiro não pertencia ao grupo de moradores da rua e por isso não ficou
sabendo de todo o conteúdo na tentativa de achar os donos dos cãezinhos. Até aí
tudo bem, mas o mesmo saiu de lá ao meio dia e não veio buscar os cães. Entrei
em contato com a mulher dele que me disse que ele passaria a tarde e depois
ficou para a noite e depois para outro dia.
Achamos muito estranho, mas...
Adoção a principio cancelada até eu falar com o possível dono.
Acabou marcando
para o sábado na primeira hora da manhã. Chegou aqui por volta de 09h30min com
uma coleirinha e abriu a caçamba do pick-up e iria colocar os bichinhos ali...
Então o mesmo
contou que trabalhava em uma casa em Cacupé e que a dona se mudou para um
apartamento no centro e “não podia” levar os bichinhos junto e por esse motivo
ele ficou cuidando deles. Como ele tinha alugado esse sitio aqui em Ratones fez
um canil e os trouxe para cá. Diz ele que isso faz seis meses,
mas ouvimos o choro da Ellie há uns dois meses que creio ser o tempo que eles
foram presos nesse canil.
Seus nomes eram
Rocco com aproximadamente quatro aninhos e Lolla com aproximadamente seis
aninhos. Não eram nem mãe e filho e nem
irmãos. Mas sim como já havia percebido amigos inseparáveis.
Ele por sua vez
não esta mais morando no tal sitio porque sua mulher teve filho e foram para
Ingleses até a criança ficar maiorzinha. Ou seja, os bichinhos voltariam para o
canil e alguém às vezes viria trazer alimento e água.
Ele falou por umas
três vezes que o filho era a prioridade e que seria assim...
Então eu expliquei
que tinha uma família interessada nos mesmo e que lá eles morariam dentro de
casa como deveria ser e que seriam amados e mimados como crianças. E ele nos
permitiu seguir com a doação.
Nesse momento entrei em contato com meu amigo
que me passou os dados dos possíveis adotantes que estavam ansiosos era como
receber os primeiros filhos deles, por isso e fui leva-los. Bailey e Ellie
(Rocco e Lolla) haviam se afeiçoado a nós também e foi bem difícil deixa-los,
pois não gostaram nada da ideia, ambos faziam coco sem parar coisa que aqui não
fizeram aqui a adaptação foi imediata, mas acabamos os deixando lá. Ficaram
meio perdidos sem entender porque estávamos os deixando lá...
O tempo todo nós pensamos no bem deles antes
de qualquer outra coisa.
Deixei claro para
os adotantes que se não se adaptassem nós os queríamos de volta.
Saí de lá aos
prantos e ainda choro ao ver suas lembranças por aqui. Eles me enviam vídeos e
fotos deles e dizem que estão se adaptando e que estão felizes.
Aprendi que nem
tudo é preto ou branco, que tudo na vida tem suas nuances e por isso
necessitamos ver sempre todos os lados de todas as situações sem julga-las
ferrenhamente.
Meu coração diz
que seriam mais felizes comigo, mas nem tudo pode ser como a gente quer... infelizmente.
É preciso querer o
melhor para quem se ama. Amar é um ato que poucos sabem conjugar de forma
correta...
Bailey e
Ellie...Foi o amor que nos fez deixar vocês ir morar em outro lugar e é o amor
que deixara vocês morando sempre dentro dos nossos corações.
PS 1: Não reli por
motivos óbvios e por esse motivo pode ter erros no texto.
PS 2: As coisinhas
deles vão ficar disponíveis aqui por um
tempo, para caso os adotantes se arrependam e me devolvam eles. (seria isso uma
esperança?... no estilo ato falho?)
É preciso força e coragem para ser diferente.
Posted by: Rose Porciuncula in de euzinha pra vcs, lendo e aprendendo, videos
Preconceito
Resolvi deixar um
parecer meu a respeito do preconceito.
Nasci como qualquer
um, livre de preconceitos e fui criada para ser preconceituosa, coisa que era
normal aos mais antigos, pois tudo que era diferente fazia-se incompreensível aos
olhos deles. (Até hoje ainda é assim) No entanto diferente do “normal”, sim
porque o normal é se aprender o que nos é ensinado eu passei a questionar o
preconceito.
Começou com uma amiguinha
da escola que lembro o nome até hoje.
Neiva era uma
menina negra e me adorava e eu a ela. Neiva ainda por cima era de uma classe
social inferior a minha e para mim isso também não importava em nada. Ali
aprendi que somos iguais, mesmo que o preconceito tente fazer com que isso seja
diferente. Tá certo que eu era uma criança ainda, mas já entendia que o amor
podia atravessar esse tipo de barreiras.
Na adolescência,
tive mais amigos de varias classes sociais, bem como negros e também gays. E
não consigo ver o que algum deles tem diferente de mim. Não é porque sou mulher
e gosto de homens que isso me faz diferente das que gostam de mulher ou de
homens que gostam de homens, ou seja, a preferencia sexual ou de forma a ser
seguida por qualquer pessoa não nos faz diferente e nem melhor que qualquer uma
delas nem em pensamento.
Meus amigos gays
são até mais educados e confiáveis que a maioria dos heteros, não querendo
generalizar, mas me parecem mais atenciosos na maior parte das vezes e creio
ser porque para eles é difícil ter que atravessar tanto preconceito.
O meu dinheiro é
igual ao dinheiro de qualquer pessoa, assim como o dinheiro do homem mais rico
do mundo é igual ao meu. Todos tem o mesmo só uns fazem mais por ele e outro
menos, uns sabem administrar melhor e se sobressaem, mas isso de forma alguma
os torna diferentes. Claro que tem os que, não tem nenhum, entretanto o coração
desses os torna iguaizinhos a todos nos. Em fim o resto é preconceito.
E o preconceito
não se da só nisso... Cor da pele, etnia diferente, religião, classe social,
escolha sexual... O “tal” preconceito se
da em inúmeros diferentes do “normal”!
O preconceito não
passa de um conceito que criamos antes de saber o que aquilo realmente é. É um
falso conceito sobre muitas coisas onde muitas vezes nos torna com a falsa
imagem de superioridade para que isso justifique os atos maldosos que somos
capazes de cometer por ele e quando isso acaba acontecendo nem pensamos nas consequências
de tais atos.
Precisamos ver
isso de uma forma mais clara e mudando a visão sobre isso tudo. A intolerância e
o preconceito, isso sim faz pessoas diferentes. Pessoas que, a meu ver, são
inferiores pela ignorância dos fatos.
Toda a vez que você
se perceber preconceituoso com algo que não lhe parece “normal”, reavalie e
procure se colocar no lugar dessa outra pessoa e ou nessa situação e permita
que a vida que lhe fez preconceituoso passe a lhe transformar em alguém respeitoso.
Sem duvidas o mundo agradece.
Eu aprendi a ser
preconceituosa e a vida me fez respeitosa. Sim exatamente.
Simples assim!
Bjus
Meus
Constelação Familiar Sistêmica: a Terapia que muda vidas!
Posted by: Rose Porciuncula in de euzinha pra vcs, lendo e aprendendo
Constelação
Familiar Sistêmica: a Terapia que muda vidas!
Bem eu penso que
ajudar pessoas sempre faz bem seja de que forma for e como isso mudou minha
vida, creio que quem ler na hora certa pode se beneficiar da mesma sorte que
tive.
Quem já me conhece
sabe. Eu tenho como missão diária agradecer por tudo que tenho e que conquisto,
o meu pedido após agradecer consiste em poder ajudar alguém de alguma maneira.
Converso também
com meu anjo da guarda para me reunir com pessoas que façam parte das coisas
que quero e que desejo. Sim reunião de anjos existe e escuto sempre o que o meu
tem a me dizer através das minhas intuições que não são poucas. Essa é a minha
prece diária.
Como nada acontece
por acaso se você esta lendo isso, certamente algo de bom vai tirar desse texto
que me foi muito difícil escrever porque acho quase impossível explicar certas
coisas que não tem nenhuma explicação.
Difícil entender?
Bem eu também achei quando isso foi me apresentado de forma bem menos explicita
do que a que vou TENTAR fazer.
Há algum tempo
atrás em um dia 13 rsss (gosto deste numero porque sempre me trás sorte) recebi
uma ligação de um investidor com o qual me reuni três dias depois(3 novamente).
O detalhe é que atendi o telefonema e repassei as informações que por segurança
não repasso nunca, só faço isso depois de investigar a pessoa que vai
recebê-las, creio que minha intuição fez com que eu fizesse isso, coisa
contraria ao habitual. Como não duvido nunca de minha intuição fiz tudo ao
contrario do habitual... rsss
Bem nesse dia em que
nos reunimos eu, ele e meu marido, parecíamos amigos de infância e nessas
conversas ele nos apresentou a tal constelação familiar e disse que
precisávamos ir conhecer de qualquer maneira e que para ele não só como
advogado, mas como investidor era muito útil e usada sempre. A esposa dele
advogada também havia mudado a vida indo a essas constelações... Em fim fiquei
curiosa, mas receosa de não ser algo que me agradasse.
Na verdade achava
aquilo meio surreal e continuo achando..rss
Entretanto surreal
ou não mudou minha vida. E digo mais já começou a mudar desde a minha primeira
participação no grupo. Não só a minha como a do meu marido.
Ok, vamos logo à
explicação, vou tentar de minha forma explicar como funciona a Constelação
Familiar Sistêmica
Vou me referir ao
terapeuta no masculino, entretanto esse pode ser feminino que é o caso do que
frequento.
Bem Constelação
Familiar Sistêmica é uma terapia criada pelo psicanalista alemão Bert
Hellinger, que ocorre de forma energética e fenomenológica. A terapia acontece em um local onde haja
espaço para um grupo de pessoas e sua movimentação conforma os impulsos. Há um
terapeuta que comanda a sessão, que é chamada de Constelação. Muito pouco é
falado pelo terapeuta. E menos ainda pela pessoa constelada que normalmente
fica de fora observando os movimentos com uma prancheta na qual o terapeuta
escreve quem é quem na tal constelação. A sessão ocorre em forma de movimentos
que vem de impulsos: a energia surge do inconsciente do constelado e um grande
fenômeno acontece.
O terapeuta coloca
cada uma das pessoas que vão ajudar na constelação em um determinado ponto
chave, no caso da que eu participo o local tem um tapete que determina um
espaço onde tudo ira acontecer.
O terapeuta que
por sua vez já sabe o tema, pois anteriormente ele faz uma consulta com a
pessoa por constelar e já sabe o que tem a ser constelado e sabe o que ele esta
em busca naquele momento de sua vida, ou de uma vida inteira. Esses são
problemas de todo o tipo. Relacionamentos familiares ou amorosos, traumas,
negócios em fim tudo.
A terapeuta no
caso do local que frequento escolhe as pessoas que irão participar pela sua
própria intuição, tem outros lugares que o próprio cliente escolhe alguém do
grupo presente para representá-la. Seguindo após as pessoas escolhidas ou a
pessoa depende do que esta sendo constelado, esse ou esses, se posiciona no
espaço que se tem para a constelação, denominado como campo (geralmente uma
grande sala vazia, no caso da que frequento como já disse tem um tapete e é
rodeada de pessoas sentadas à sua volta). O constelado se senta e com suas
anotações em uma prancheta observa o que vai acontecer. Em segundos, a pessoa
ou pessoas que foram colocadas no campo como representantes começam a se
movimentar. Estas pessoas simplesmente sentem vontade de agir de uma determinada
forma e o fazem. Cada gesto tem um significado que é estudado pelo terapeuta ou
facilitador. Por sua vez o terapeuta
pode ler, através desses gestos, os passos seguintes a serem executados. Mais
pessoas vão sendo escolhidas, uma a uma, para representar a situação da pessoa
constelada, em algumas vezes as próprias pessoas que estão no tapete chamam
outras pessoas necessárias no caso sendo constelado.
Para cada caso um
ou mais representantes que vão se seguindo sucessivamente, pais filhos, cônjuges,
irmãos, etc... Tudo depende do tema abordado como já expliquei anteriormente. A
ordem das representações é feita pelo terapeuta que escolhe os representantes.
No caso do local que frequento e quem acaba sendo representado é sempre
orientado pelo terapeuta. Dificilmente o próprio constelador participa da
representação.
O que ocorre é que
os participantes ou representantes, no campo magnético da constelação, acabam
agindo como atores, atuando como os personagens da vida da pessoa constelada. É
como se todos soubessem de tudo, mas na verdade não sabem absolutamente nada,
nem do que se trata. Vão atuando conforme seus impulsos como se em um passe de
mágica vão criando a cena exatamente como ela esta na vida do constelado. De
repente se vê do nada pessoas rolando, chorando, gritando, dançando, fugindo,
falando, como se tivesse existido ali um roteiro determinado anteriormente,
algo criado e estudado minunciosamente da vida daquela pessoa que esta sendo
constelada, coisas que nem ela mesmo consegue ver. É algo surreal. Não da para
tentar entender com a lógica, eu diria que só se entende bem com o coração.
É algo tão real,
que chega a parecer mágico.
Uma constelação
pode durar muito ou pouco...
Pode ter quinze
minutos, trinta minutos, uma hora, ou até mais que isso. Não existem regras,
nem tão pouco tempo determinado. O que realmente existe é um movimento
energético que todos sentem e o terapeuta, além de sentir, interpreta e guia
quando se torna necessário. Tudo vai evoluindo e através dos acontecimentos
mostrados pelos colaboradores e o constelado vê a sua própria vida passando
pelos seus olhos, de forma que às vezes nem poderia imaginar, mas sob uma nova
perspectiva. Passa a ver em um todo e de forma diferenciada do que via
anteriormente.
A constelação
familiar sistêmica leva sempre em consideração a importância de todos os
membros da família. Ninguém nunca pode ser excluído. Entram todas as pessoas:
Os pais, avós, irmãos, filhos e netos, cônjuges, ex-cônjuges, filhos adotados e
quem mais pertencer ao núcleo familiar. E na constelação vão se alinhando e
tomando os seus devidos lugares. Em caso de exclusão veem-se as consequências
de tal ato no mesmo meio familiar.
Incrivelmente é
possível descobrir segredos através de uma constelação familiar, uma vez que
toda a verdade que cerca a vida de uma pessoa e de sua família está impregnada
em seu inconsciente. E aí, então, manifesta-se. Por exemplo: pode existir, numa
família, uma criança que foi adotada, que não é legítima, mas que não foi
apresentada como tal. Numa constelação, esta informação se revela. Bem como
outras como: Abortos espontâneos, ou não, sabidos ou não, gêmeos que não
nasceram etc...
A constelação
familiar é uma terapia intensa, surpreendente. Chega a ser chocante, tamanha a
verdade que se vê e o pouco que se compreende em sua manifestação. Não apenas a
pessoa constelada se beneficia, em sua sessão, mas todos os colaboradores que
participam da terapia, pois acabam sempre sendo escolhidos energeticamente pelo
inconsciente do constelado ou do seu facilitador, de forma que aquela pessoa
sempre terá alguma identificação, em si mesma, com o que virá a representar no
campo. Esta também se beneficia: curando-se.
Segundo Bert
Hellinger, não devemos de maneira alguma tentar entender o que acontece numa
constelação. Quando se tenta compreender, de alguma forma interrompemos ou
atrapalhamos a energia que está no comando da situação. Como seres humanos,
confusos e tão pequenos, afirmo que é muito difícil ver tamanha manifestação e
não tentar compreendê-la. Ficamos dias após constelar tentando entender o que
não tem como. Mas, aos poucos,
aprendemos a apenas aceitá-la e a não mais entendê-la. Nesse momento tudo se
transforma mais rapidamente.
Quando uma sessão
acaba, pode ser que a mesma tenha indicado uma tarefa a ser realizada, como por
exemplo: Acordar para um fato jamais visto ou percebido, ou uma conversa que
deve ser feita com alguém sobre algo do passado e que transformou aquela
relação em algo ruim. Ainda pode ser que nada mais precise ser feito. A energia
liberada ali continua se manifestando. Acredite. E as mensagens trocadas naquele momento agem
como se realmente tivessem acontecido com as pessoas reais ali representadas.
Novamente digo:
Não tente entender
porque simplesmente acontece e ponto.
Bem quando eu fiz
a minha primeira constelação, fiquei em estado de choque na hora e logo após
fui falar com a moça que me representava para entender o que ela estava
sentindo e o porquê ele agiu daquela forma. Passei dias remoendo tudo aquilo e
meu marido por sua vez me disse que ao ver a constelação me viu e viu os meus
exatamente da forma que era.
Por alguns dias
tentei entender melhor o que era tudo aquilo e me perguntava o porque. Acabei
descobrindo alguns segredos de mim mesma e dos demais que não via até então.
Após duas semanas exatamente, comecei a perceber grandes mudanças em mim.
Coisas que passaram a me deixar confusa como se estivesse passando por uma
confusão mental. O mesmo ocorreu com as pessoas envolvidas em minha
constelação, que por sua vez também haviam começado a mudar em relação a mim e
às nossas questões.
Difícil realmente
explicar, mas minha mudança foi tamanha, que eu passei a me desconhecer em
muitas coisas e passei a gostar mais do que estava vendo. Tudo passou a fluir
melhor, mais e mais de todas as formas.
Essas constelações
que são um tipo de terapia. Pode ser feita regularmente, mas como a pessoa a
ser constelada tem que se dar tempo ao tempo, literalmente, para não atropelar
as coisas que vão se alinhando. Já como participante, pode-se, eu até diria
deve-se participar sempre, por que além de ajudar esta operando em sua própria
cura.
Aqui dou meu
testemunho vivo que após entrar nesse mundo, vi mudanças que nunca, nem com
toda a minha imaginação fértil havia sonhado. As voltas e reviravoltas mudaram
minha vida rapidamente. Passei de um estagio de torpor a um estagio melhor de
vida e de aceitação. O meu autoconhecimento floriu e a minha consciência de
toda uma vida melhorou. Aprendi a aceitar pessoas como elas são e aceitar o meu
lugar no sistema. Descobri que a minha resignação diante daquilo que não podia
mudar tinha que ser de forma mais lucida para o que realmente é e não do que eu
imaginava que deveria ser. A resignação e aceitação do que não se muda.
Acho que nada
disso que tentei explicar nesse texto confuso, consegui explicar direito,
porque desde o inicio deixei bem claro que não dava para explicar sem vivenciar
a Constelação Familiar Sistêmica, mesmo assim tentei por que acho que todos
deveriam saber mais da existência e do incrível poder desta viva terapia.
Indico a todos
que, pelo menos uma vez na vida, tentem participar de uma sessão e ver o que
acontece.
Bjs
Meus
Tudo passa, até nós passamos...
Posted by: Rose Porciuncula in de euzinha pra vcs, lendo e aprendendo
E aí a vida passa e mal percebemos, porque é um jogo rápido,
principalmente por não nos preocupamos com o tempo, quando se tem tempo. E
então quando se chega numa fase da vida onde passamos a ter mais passado do que
futuro, as coisas mudam e mudam muito.
Você passa a acreditar que realmente um dia vai morrer e que
vai virar passado. Que nossa vida é feita de escolhas e que toda a escolha vai
implicar em uma perda. São escolhas que fazemos. Às vezes acertamos e às vezes erramos
sorte que tudo muda a todo instante e justo por isso se pode mudar uma escolha,
pelo menos isso. Nós mudamos o tempo todo e isso não é opção e sim um fato.
Era mais fácil quando era ao contrario porque quando mais
jovens somos destemidos, achamos que tudo “se pode” a ignorância nos faz inconsequentes
e justamente essa ignorância das “reais” consequências que nos faz vivermos nos
limites, ou até além dele.
Nessa fase da vida nos queremos crescer logo e assim quando
crescemos queremos retornar a infância ou a juventude. Será que somos eternos
insatisfeitos ou em cada fase de nossa vida perdemos a oportunidade de
aproveitar o que realmente ela nos oferece por não percebermos o quanto vale
cada momento?
Aproveitar e fazer dele um momento de plenitude, mesmo que
isso implique em sentir medo, insegurança ou perceber que conforme o tempo
passa nossos limites aumentam justo por que nossa sabedoria aumenta junto.
Nossa ignorância que nos tornava inconsequentes era de certa
forma boa, porque vivemos a vida sem receios, entretanto a maturidade nos faz
sermos mais atentos e cuidadosos, preservando justamente o que mais precisamos
em toda essa jornada, “o tempo”...
Afinal tudo passa...! Eu vou passar você também vai.
Tomara que tenha um ”lá” que esse sim, só se saberá se dessa
vida passarmos.
Rose Porciuncula
Jurei não fazer
mais resenhas...
Lembram?
Só não posso
deixar de dar dicas dos livros que gosto aqui, né?
Então... Aí vai
uma dica apenas de um livro muito bom.
É muito bom mesmo,
até porque fala de boa parte da história de Claude Monet.
E como a arte é
meu forte, acabei simplesmente maravilhada pelo livro, que juntou um autor que
gosto bastante, arte, suspense e uma parte da biografia de Monet.
Amei ler, super
indico!
Bem... quase no
final eu fiquei indignada ao saber quem era o assassino... Mas eu sabia quem
era desde o inicio, entretanto claro que me indignei, principalmente por um ato
em especial dele(a)...rsss
Mesmo assim dei 5
estrelas bem grandes!
bjks minhas
Arroz de Puta
Pobre (nossa que falta de respeito)
O Arroz de Puta Pobre (nossa que baita
nome feio né), mas não fiquem alarmados não, segundo o Urbano que foi quem
passou a receita é simplesmente delicioso e junto a receita vem a história do
nome da mesma.
Bom Urbano antes
de mais nada agradecendo a receitinha com todas as explicações - UM VERDADEIRO
CHEF DE COZINHA -
"Arroz de
puta pobre"? Que falta de respeito!
Também chamado de
"Arroz de china pobre", é um prato muito simples preparado
basicamente com arroz e lingüiça. (Não me peçam pra tirar o trema, pois eu me
nego!)
Cabe lembrar que
"china" sempre foi uma maneira carinhosa com a qual o gaúcho chamava
a sua mulher. Com o passar das gerações e o evoluir da língua, que é um
organismo vivo alimentado pelos usos e costumes do povo, "china"
passou a significar "concubina" e, logo a seguir, "rameira,
meretriz, prostituta". Não se assustem nem se sintam ofendidos com o nome,
pois não é uma transgressão tão rara assim na culinária. Quem não conhece o
famoso "sugo alla puttanesca" ou "molho à puttanesca"? O
que vocês acham que significa? Vejam o que diz o Concise Oxford English
Dictionary de 2004:
puttanesca:
adjective denoting a pasta sauce of tomatoes, garlic, olives, anchovies, etc.
Ital., from
puttana 'prostitute' (the sauce is said to have been devised by prostitutes as
one which could be cooked quickly between clients' visits).
Ou seja, em
tradução mais ou menos livre, "o molho teria sido criado por prostitutas
para ser um acompanhamento que poderia ser cozido rapidamente entre um cliente
e outro".
Aqui, a receita
para quem estiver interessado:
Os ingredientes
para o sugo alla puttanesca são relativamente fáceis de obter (para quem mora
no mediterrâneo). Coloca-se azeite extra-virgem numa frigideira. Adiciona-se
alho finamente cortado (às vezes com cebola), peperoncino (um tipo de pimentão
picante seco) e filetes de anchovas esmagados. Podem também juntar-se atum e
cogumelos para enriquecer o sabor. Juntam-se os tomates e quando o molho ferve
juntam-se as alcaparras picadas e as azeitonas pretas. A seguir procede-se à
redução do molho sob fogo forte. Para terminar pode-se agregar salsa ou
manjericão picados.
De volta ao nosso
"arrozinho da desprovida mulher da difícil vida fácil", acredito que
o prato tenha surgido não só pela rapidez do preparo, mas principalmente pelo
baixo custo na remota época em que foi criado, pois era mais barato comprar
lingüiça do que charque (carne-de-sol, para quem não sabe). Sendo assim, o
arroz de puta pobre nada mais é do que um carreteiro feito com lingüiça. Sem
mais delongas, a receita:
Arroz de puta
pobre
Ingredientes
(para 4 porções)
200 g arroz
400 g lingüiça
calabresa grossa
1 cebola média
1 dente de alho
3 xícaras de água
Modo de preparo:
Numa panela de
ferro, com um fio do óleo da sua preferência, fritar a cebola e o alho bem
picados, até dourar. Acrescentar a linguiça cortada em rodelas grossas, mexer e
deixar fritar. Quando dourar, acrescentar o arroz previamente lavado e
escorrido. Fritar mais um pouco, cobrir com água até dois dedos acima do arroz.
Cuidado! Neste momento, todo mundo quer colocar a famosa pitadinha de sal. Não
podemos esquecer que a linguiça calabresa, além de apimentada, é bem salgada!
É melhor mexer
tudo e provar antes de decidir se precisa ou não de mais sal (eu nunca ponho).
Resolvido este impasse, é só fechar a tampa da panela e cozinhar até reduzir a
água e o arroz ficar no ponto. Se quiserem mais molhadinho, como é o costume
aqui no sul, só é preciso colocar mais água e deixar cozinhando um pouco mais.
Vai do gosto do
freguês!
Só isso???
Retirado das receitinhas e dicas da vovó Rô.
A propósito... Meu pai era craque nesse arroz, alias acho que essa é uma receita que agrada por de mais aos homens que a fazem com maestria... porque sera?
rsss
A propósito... Meu pai era craque nesse arroz, alias acho que essa é uma receita que agrada por de mais aos homens que a fazem com maestria... porque sera?
rsss